sexta-feira, 15 de maio de 2009

A COMUNICAÇÃO COM OS ESPIRITOS-Questões Práticas-(III)


A COMUNICAÇÃO COM OS ESPIRITOS-Questões Práticas-(III): Todo médium influencia na comunicação?E a influência moral do médium? A assistência, também, pode influenciar? O que vem a ser manifestação anímica e manifestação mistificada?
A) Todo médium influencia na comunicação?
Neste capítulo, abordando a intrigante capacidade dos vivos de se comunicar com pessoas residentes num mundo invisível, questionamos se o médium influencia positiva ou negativamente a comunicação espiritual que recebe.Esse é o grande dilema de muitos médiuns, em especial, dos novatos e daqueles que já abandonaram a educação mediúnica pelo medo.
E para responder a intrigante questão, nos debruçamos na obra do maior parapsicólogo de todos os tempos – Allan Kardec – que em seu trabalho também se preocupou com este assunto tanto que dedicou um capítulo do Livro dos Médiuns (Capítulo XIX).
Em verdade, ensinam os Espíritos a Kardec, o papel do médium é sempre ativo, quer seja médium consciente, semi-consciente, ou inconsciente. Ele atua de forma secundária na comunicação, mas a qualidade da mensagem depende dos conhecimentos por ele adquiridos no curso desta encarnação como médium. Por isso que tanto o codificador da Doutrina Espírita, como o fundador da Umbanda determinaram a seus discípulos que o ESTUDO É FUNDAMENTAL PARA A FORMAÇÃO DE UM MÉDIUM DE QUALIDADE.
Mas ainda dúvidas existem: como ele participa secundariamente com os seus conhecimentos se há médiuns que não tem consciência de toda a comunicação, atingidos que são pela aminésia lacunar?
Não há contradição, caro leitor.
O pensamento é algo rápido, talvez mais rápido que a luz, e durante o processo de incorporação, ou psicografia, ele passa por uma intensa desaceleração, a fim de ser vestido, encamisado, pelas palavras que integram o vocabulário do médium (que pode ser mais requintado ou mais simples, dependendo de sua instrução).
Seguindo a mesma linha de raciocínio, também assim deve acontecer com as expressões fisionômicas e outros maneirismos (expressões típicas do Espírito comunicante), que ele busca imprimir ao corpo do médium: faz uma busca nos arquivos mentais do médium e levanta aquilo que se aproxima do que ele quer, imprimindo ao médium como manifestação corporal (como um impulso). Os sotaques e a imitação do linguajar de certas culturas, por derradeiro, também se amolda a este mesmo raciocíncio.
O Espírito, portanto, se manifesta por meio dos elementos convencionados para traduzir suas idéias (seus pensamentos): a palavra, a escrita, os sinais de mímica, entre outros.
Se assim é, isso explica o motivo de um índio vir de um jeito em um médium e vir de outro jeito em outro médium. Ainda que não seja o mesmo Espírito, o universo de palavras e gestos que encontram no cérebro de cada médium, com certeza tem suas variantes e, por isso, imprime manifestações diferentes. Tal não se dá, por vezes, quando os médiuns são formados num mesmo círculo mediúnico porque aprendem as mesmas coisas.
Entenda: não se afirma aqui que o Espírito se serve das idéias do médium (idéias pré-concebidas do dia do trabalho, acerca da comunicação que dará, etc); ele utilizará os materiais existentes no cérebro do médium, para exprimir os seus próprios pensamentos que, aliás, podem ser até parecidos com os do médium.
Conclui-se que todo médium, ainda que afirme ser inconsciente (parcela restrita de 2 a 4% dos médiuns existentes no mundo), participa secundariamente do processo comunicativo. E, para emprestar riqueza a este intercâmbio, necessita fornecer ao cérebro informações constantes acerca de tudo aquilo que é utilizado no universo do Espírito comunicante.
Numa palavra, é preciso humildade do médium que se encontra na frente do trabalho, para reconhecer que o afinamento da freqüência entre ele e seus instrutores espirituais, proporcionando a riqueza comunicativa, depende exclusivamente do estudo do universo daqueles que se comunicam por intermédio dele.
B) E a influência moral do médium?
Ela, segundo o codificador da Doutrina Espírita, não influi no desenvolvimento da mediunidade, que é de natureza orgânica, mas influencia diretamente no seu uso para o bem ou para o mal. E mais, a afinidade fluídica determina quem são os Espíritos que se aproximam de você e que utilizarão as suas faculdades mediúnicas: Diga-me quem tu és, e te direi quem é que anda contigo.
E quando vemos um bom médium, com boa moralidade, sendo objeto de comunicações falsas? Porque isso acontece?
Talvez porque você ainda não conhecia a fundo a moralidade daquele companheiro. Todos nós podemos traçar caminhos não muito positivos e, portanto, atrair companheiros espirituais não muito honrados. Bem por isso é importante a constante atenção do médium ao que é produzido com a sua mediunidade, não com o objetivo de se vangloriar dos feitos, mesmo porque não é ele que os faz - mas os Espíritos – mas tal atenção se revela importante para que não se julgue infalível e, por conseqüência, orgulhoso.
Sua chave de proteção, segundo Kardec, é: desejar o bem e repelir as manifestações de egoísmo e orgulho.
C) E a assistência, pode influenciar nas comunicações?
Com certeza, influencia positiva ou negativamente. Quando a sessão de trabalho se inicia, o culto às conversações paralelas, não diretamente voltadas para o trabalho, e os pensamentos distantes, que também não se envolvem com o trabalho mediúnico INTERFEREM DIRETAMENTE NO MÉDIUM e causam uma espécie de ruído vibratório que prejudica a transmissão do pensamento do Espírito para o campo mental do médium. Daí a possibilidade de erros e o empobrecimento da comunicação.
QUEM CULTIVA A CONVERSA PARALELA, EMPOBRECE O INTERCÃMBIO MEDIÚNICO E PREJUDICA O ATENDIMENTO DO SEMELHANTE.
D) O que é manifestação anímica ou mistificada?
Na manifestação anímica não há presença da ligação fluídica entre corpo do médium e Espírito comunicante, mas o médium, embora sinta o transe (alteração da sua consciência), julga estar influenciado por um Espírito.
É muito comum nos médiuns novos, médiuns despreparados e com muitos conflitos psicológicos não trabalhados, ou muitos conflitos familiares em curso. Também o uso de atabaques acaba facilitando este transe anímico que pode se tornar prejudicial aos médiuns novos e pouco instruídos acerca da mediunidade.Por isso, ideal que o desenvolvimento mediúnico se processe sem uso de atabaques.
Ele é a pedra fundamental do mediunismo porque agora sabemos que sempre o médium atua, ainda que secundariamente, no processo de comunicação. Mas o sua forte emersão é que torna prejudicial o desenvolvimento mediúnico, embora ele seja feito de boa-fé. Todavia, nunca pode ser repreendido, a não ser em casos raros, mas sempre criativamente educado para o médium manter a paciência, vez que o tempo conduz o fortalecimento dos laços fluídos com os Espíritos de trabalho, afastando de vez o animismo.
Como dissemos, por vezes, ele é insistentemente presente nas pessoas com conflitos emocionais e psicológicos ainda não sanados, naqueles em que há desejos há muito reprimidos, crises e outros elementos do subconsciente. Ex: mulher que recebe uma pomba-gira e acaba excedendo nas manifestações sensuais e nas manifestações de destruir e acabar com casamentos e uniões. Isso se dá porque o subconsciente da médium está repleto de desejos inconscientes e de conflitos não resolvidos, além da imagem que ela faz das pomba-giras apenas como prostitutas falecidas (o que não é verdade – é uma imensa ignorância).
Já na mistificação, há intensa má-fé do médium porque ele usa do suposto transe para obter com a comunicação algum benefício para si ou para outrem. Também se torna mistificadora a manifestação na qual o médium, quando incorporado normalmente, INTERVÉM INTENCIONALMENTE NO TRANSE DO ESPÍRITO COMUNICANTE (e isso é possível ele fazer, desde que a ligação não seja semi-consciente ou inconsciente), desrespeitando a entidade que está em trabalho, por motivos egoístas, ora porque viu algo que o interessa no curso do trabalho (ou que até o preocupa, como por exemplo, um parente), ora porque ficou muito interessado no consulente que passa naquele momento por ele.Não é só dinheiro que torna o médium um mistificador. É o seu interesse egoísta em manipular a comunicação naquele momento.

quarta-feira, 6 de maio de 2009





















A INCORPORAÇÃO E A TRANSFUSÃO DE ENERGIAS RETRATADAS NAS FOTOS DE BIOELETROGRAFIA: VEJAM UMA COMPROVAÇÃO FÍSICA DO MÉDIUM INCORPORADO E DA EFICÁCIA DO PASSE.
Retirei do único site sério sobre bioeletrografia as fotografias ao lado e que retratam as alterações no campo elétrico do corpo físico durante a incorporação e transe de cura.



A propósito, bioeletrografia (foto kirlian) NÃO É FOTO DA AURA, mas foto de emanações gasosas do corpo físico que muito se alteram em condições específicas de humor e de desequilíbrio orgânico (doenças).

Aqui também vemos que se alteram quando ocorre o transe mediúnico:
Vejam a rápida e incrível alteração da estrutura energética do corpo do médium após o transe completo em cultos afro-brasileiros. Também podemos observar claramente a transfusão que se opera dos dedos do médium de cura e passista para o campo energético do paciente.
Os estudos conduzidos pelo Dr. Milhomens citam que nos fenômenos chamados de efeitos físicos (e também podemos neles incluir as reuniões de cura) nota-se sensível perda de água do organismo dos sensitivos, o que indica consumo energético ou alteração de metabolismo.
Ele relata que nos ambientes em que se produzem esses fenômenos paranormais, o ar fica excessivamente ionizado em razão da formação de campo eletromagnético (o que é facilmente constatado por um eletroscópio).
Mais informações sobre a bioeletrografia podem ser obtidas no site: http://www.bioeletrografia.com.br/

COMUNICAÇÃO COM OS ESPIRITOS(II): DESDE QUANDO ACONTECE E QUAL O MOTIVO DAS PROIBIÇÕES DE ALGUMAS RELIGIÕES?


COMUNICAÇÃO COM OS ESPIRITOS(II): DESDE QUANDO ACONTECE E QUAL O MOTIVO DAS PROIBIÇÕES DE ALGUMAS RELIGIÕES?
O espiritismo e a umbanda, bem outras correntes espiritualistas não criaram a mediunidade; com certeza, ela é uma faculdade própria do corpo físico que todos nós temos, em maior ou menor grau; vale dizer, uns têm reduzida percepção psíquica de uma quarta dimensão – a dimensão do mundo dos Espíritos – e outros já tem percepções muito fortes.
E isso já acontece há milhares de anos. No Egito antigo, por exemplo, os magos dos faraós já evocavam os mortos e muitos comercializavam os dons de comunicabilidade. Em outros povos antigos, também, as comunicações não tinham um código de ética que as norteasse, nem um código a nortear o sensitivo. E daí as comunicações se limitavam a assuntos mesquinhos e de origem exclusivamente material, sem um conteúdo evolutivo, educativo, e por isso, dominavam neste intercâmbio os Espíritos dominados pelos sentimentos de maldade.
Foi por isso que Moisés proibiu o intercâmbio mediúnico entre hebreus: "Que entre nós ninguém use de sortilégio e de encantamentos, nem interrogue os mortos para saber a verdade" (Deuterônimo).
Entretanto, há vários relatos no Velho Testamento a indicar que Moisés continuava a utilizar da mediunidade para receber as instruções espirituais. Assim, ele a aceitava mediante algumas condições, para que não houvesse achincalhamento do intercâmbio mediúnico. A prova cabal disso nós temos no Livro dos Números, Capítulo 11, versos 27 a 29: diante da admoestação do filho de Num, Josué, contra Eldade e Medade que, mesmo diante da proibição, se punham na prática mediúnica, sem que estivessem fazendo parte do grupo dos setenta anciãos, selecionados pelo Grande Líder. No auge do diálogo, retruca o "salvo das águas"(Moisés): "Quem dera se todo o povo de Israel pudesse profetizar e que o Espírito do Senhor o inspirasse..." .Analisados, sem cuidado, parecerão paradoxais os pronunciamentos feitos pelo mesmo homem. Num momento proíbe, noutro elogia seu uso.
É que ele queria mesmo que a mediunidade estivesse a serviço de nobres objetivos, pois não foi ele que mediante belo intercâmbio mediúnico recebeu os dez mandamentos?
Sua proibição tinha motivos nobre diante de um povo ainda animalizado, muito preso à matéria e aos problemas mesquinhos, tinha por objetivo preservar a mediunidade para que não fosse maculada pelo uso mesquinho e imediatista.
E não só na vida de Moisés vemos manifestações mediúnicas relatadas, também vemos em outros pontos da bíblia inúmeros relatos: um caso de incorporação aparece em Jeremias (39:15), quando diz: "O profeta da paz era médium de incorporação; quando o espírito o tomava, pregava contra a guerra aos exércitos de Nabucodonosor".
Já no Novo Testemento, não vemos uma linha dos apóstolos dizendo que o intercâmbio mediúnico era proibido por Jesus, aliás, a vida corpórea de Jesus foi recheada de fenômenos mediúnicos anímicos (produzidos pelo próprio espírito dele) e espirituais (de intercâmbio - comunicação com outros Espíritos).
Certamente, julgava Jesus que o povo já se encontrava mais disciplinado e preparado para a popularização do uso da faculdade mediúnica.
Ele mesmo, em suas palestras, exortava o uso da mediunidade: "Curai os doentes, ressuscitai os mortos (fazer que voltem, reapareçam, intermediando-os mediunicamente), purificai os leprosos, expulsai os demônios" (Mateus 10:8).E recomendando, outrossim, que o fizessem SEM INTERESSE EGOÍSTA OU MATERIAL: "De graça recebeste, de graça dai" (Mateus 10:8). Demais disso, o último ato do governador do planeta Terra, encarnado na figura por nós conhecida como Jesus, foi uma autência manifestação paranormal de materialização, vez que se fez visível a algumas pessoas e estes o julgaram ressuscitado (fato este - a ressuscitação - que contraria as leis mais ordinárias da Ciência da Natureza).
Recentemente, aliás, a própria Igreja Católica, que ferrenhamente dizia ser toda manifestação mediúnica fora de campo santo, isto é, fora da Igreja, obra de mistificação do Diabo, que se faria passar pela pessoa evocada, acabou por admitir que ela pode sim ocorrer de forma autêntica.
O frade franciscano Gino Concetti, que é teólogo e editorialista do Osservatore Romano, órgão oficial do Vaticano, em entrevista dirigida pela jornalista Ilse Scamparini, concedida ao Programa Fantástico, da Globo, afirma que a evocação dos mortos não deve ser promovida por razões banais. O diálogo deve ficar restrito aos casos de necessidade, por exemplo, alguém que perdeu seu filho e não se conforma. Essa comunicação se dá por sinais diferentes. A Igreja admite essa aproximação, mas com grande prudência e em certas condições. Os que captam mais freqüentemente esses sinais são os indivíduos sensitivos. E mais, acrescentou o teólogo, minha convicção se baseia em fundamento teológico, pois somos todos um corpo místico em Cristo; e se estamos unidos, formamos uma comunhão. E onde há comunhão há evidentemente comunicação.Existe prova dessa comunicação no Antigo Testamento, nas Sagradas Escrituras e na Bíblia. Por isso não se pode negar essa comunicação. O espiritismo existe, mas não do modo fácil como as pessoas acreditam.”
E pensam que ele é voz no deserto? Inúmeros outros sacerdotes católicos e pesquisadores, como é o caso do padre suíço Léo Schimid, autor do livro “quando os mortos falam”, que reúne mais de 10.000 comunicações de espíritos por vozes paranormais, gravadas em fitas (é a chamada Transcomunicação Instrumental). Também é o caso do padre Karl Pfleger, e o padre François Brune, que escreveu outra obra intitulada “Os mortos nos falam”, traduzida para onde idiomas, encontrando-se à disposição do povo em livrarias católicas. Ele também escreveu com um pesquisador da Universidade de Sourbone o livro “Linha direta com o além”.
(Este texto foi elaborado mediante consulta na Revista Espírita Além da Vida, edição 31,fls. 25/28 e pesquisa direta no velho e novo testamento e outros livros sagrados indicados no corpo do texto)